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Veja aqui qual é a importância do acompanhamento psiquiátrico no tratamento da Depressão Maior e confira dicas de tratamentos e mudanças de hábitos que podem ajudar muito no tratamento da condição e potencializar os resultados.

Quando falamos em qualidade de vida, a saúde mental desempenha um papel indispensável na promoção do nosso bem-estar.

Afinal de contas, influencia não apenas os nossos pensamentos e as nossas emoções diárias, mas também as nossas ações e relacionamentos.

Dentro desse contexto, a Depressão Maior se apresenta como uma das condições mentais mais debilitantes em todo o mundo, causando sintomas que vão muito além do simples sentimento de tristeza.

Quando se identifica um quadro de Depressão Maior, contar com uma abordagem de acompanhamento psiquiátrico adequada se torna essencial para que o tratamento seja feito de maneira eficiente e consiga trazer resultados positivos para os pacientes.

 

O papel do acompanhamento psiquiátrico e a sua importância no tratamento de Depressão Maior

O acompanhamento psiquiátrico em um quadro de Depressão Maior possui um papel central e fundamental para que os resultados sejam eficientes.

Afinal, são esses profissionais que oferecem orientação especializada e personalizada para quem está enfrentando este tipo de condição mental.

Assim, enquanto as outras abordagens terapêuticas desempenham papéis significativos no tratamento da Depressão Maior, a supervisão, o acompanhamento e a intervenção de um psiquiatra servem como o pilar central para estruturar a abordagem.

Bem como para acompanhar os resultados e fazer as modificações necessárias para evitar maiores complicações.

Avaliação

O primeiro passo no tratamento é realizar uma avaliação completa e precisa da atual situação do paciente e fazer o diagnóstico correto do seu quadro.

Nesse cenário, o psiquiatra é o profissional treinado e especializado para avaliar essas doenças mentais e diferenciar essa de outras condições semelhantes.

Além disso, os psiquiatras são os responsáveis por selecionar e prescrever o melhor tratamento terapêutico, assim como os medicamentos mais adequados com base nas características individuais de cada paciente.

Contudo, nem sempre será necessário usar medicamento no tratamento. Por isso, é muito importante que o paciente passe por uma avaliação de um psiquiatra especializado, para não sofrer com a hipermedicalização.

Afinal de contas, existem outros tipos de tratamento muito eficazes para tratar a condição, como EMT, Terapias diversas, hipnose, Aplicação de Cetamina, Neurofeedback ou mesmo mudanças no estilo de vida orientadas pelo psiquiatra.

Outro papel importante no acompanhamento psiquiátrico para a Depressão Maior, é o ajuste das condutas a cada etapa do tratamento, podendo acrescentar novas técnicas, novas medicações conforme a evolução da vida do paciente.

Muitas medicações e abordagens podem servir para uma pessoa acamada, mas quando começa a trabalhar, essas mesmas medicações podem não ser tão condizentes com o novo estilo de vida, gerando letargia ou dificuldade no raciocínio.

E por último, o papel do acompanhamento psiquiátrico para depressão maior termina na alta do paciente.

Não menos importante do que o diagnóstico e a introdução de uma abordagem terapêutica adequada, a definição da alta é um processo imprescindível.

O tratamento para Depressão Maior, na grande maioria dos casos, é pontual e não para o resto da vida.

Apesar de as medicações não causarem sequelas ao longo prazo, não é saudável, tanto fisicamente quanto mentalmente, a manutenção sem necessidade dessa abordagem.

Dicas de tratamento para a Depressão Maior

Como citamos acima, existem algumas opções de tratamento para a Depressão Maior que podem ser muito eficazes e até dispensar o uso de medicamentos em muitos casos. Confira abaixo alguns exemplos em detalhes:

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

A EMT se caracteriza como um procedimento não invasivo. Por isso, não interfere em nada na rotina do paciente. Aliás, ele é feito no próprio consultório médico, sem a necessidade de internação.

Esse procedimento tem se mostrado muito eficiente no tratamento de diferentes tipos de depressão. Além disso, por ser um procedimento não invasivo, pode ser indicado até mesmo para pacientes que exigem mais cuidados, como idosos e até gestantes.

Hipnose

A hipnose é outra modalidade terapêutica que ajuda no tratamento da Depressão Maior. Mesmo que o paciente esteja em tratamento medicamentoso, é possível usar a hipnose como um tratamento complementar, para potencializar os resultados.

Por meio dessa abordagem, o paciente irá analisar mais precisamente quais são os seus medos, permitindo identificar as principais causas da Depressão Maior. Então, o psiquiatra terá condições de agir diretamente nas raízes do problema.

Desse modo, a partir do momento que se identifica e trata as causas, elas deixam de existir.

Neurofeedback

Esse tratamento tem como finalidade, melhorar o funcionamento do cérebro através da neuromodulação autorregulatória. Não é invasivo e não utiliza medicamentos.

O Neurofeedback promove o estímulo das habilidades naturais do cérebro por meio de eletrodos, fornecendo dados a respeito das atividades cerebrais de forma quase que imediata.

Assim, os pacientes passam a controlar suas emoções com base nos resultados que o Neurofeedback apresenta. Afinal, eles passam a ficar mais atentos ao que acontece em sua volta.

Aplicação de Cetamina

A aplicação de Cetamina é conhecida como uma verdadeira revolução no tratamento da Depressão Maior. Trata-se de um fármaco com efeito anestésico. Ele é usado com frequência no tratamento de dores intensas, para manter ou induzir anestesia.

É segura e conta com regulamentação da ANVISA. A Cetamina tem efeito diferente dos antidepressivos convencionais. Ela age no glutamato, um aminoácido que atua como neurotransmissor excitatório, que está presente no sistema nervoso central.

Além disso, a Cetamina também ajuda tanto no reparo quanto na reconstrução dos circuitos cerebrais. Com isso, aumenta a quantidade de sinapses, favorecendo a comunicação entre os neurônios.

Há casos em que os pensamentos negativos característicos da depressão, como de suicídio, por exemplo, desaparecem logo após a sessão com a Cetamina.

Terapias diversas

Além dos tratamentos acima, existem várias opções de terapias que ajudam muito em casos de Depressão Maior.

Por isso, consultar um psiquiatra especializado é essencial para encontrar as melhores opções de tratamentos para o seu caso.

Alguns exemplos de terapias que podem ser muito úteis nesse caso são: Terapia Gestalt, Lacaniana, Terapia Humanista, Psicanálise, Terapia Positiva, Psicodrama, etc.

Mudanças no estilo de vida orientadas pelo psiquiatra

Enfim, além de tudo o que apresentamos até aqui, o psiquiatra também pode indicar algumas mudanças no estilo de vida para tratar a Depressão Maior.

Algumas mudanças que podem ajudar muito são:

  • Praticar exercícios físicos: pois ajuda na liberação de serotonina e endorfina, neurotransmissores responsáveis por causar a sensação de bem-estar.
  • Alimentação: além de ajudar na saúde física, ter uma alimentação balanceada também ajuda a tratar a Depressão Maior. Afinal, alguns alimentos atuam na produção de serotonina que, como mencionamos, aumenta a sensação de prazer. É o caso, por exemplo, da banana, mamão, ovos, dentre outros.
  • Prevenção de recaída: a base da mudança comportamental ocorre na terapia, mas no atendimento psiquiátrico é fundamental discutir sobre os gatilhos para a piora emocional e orientar modos de evitar tais situações.

 

Por fim, a Depressão Maior pode estar associada a outras condições de saúde mental ou física.

E o psiquiatra é o profissional mais indicado para adotar cuidados e tratamentos integrados, garantindo que todas as dimensões do problema sejam abordadas e tratadas corretamente.

Portanto, se você precisa de ajuda para lidar com a depressão, entre em contato com a Ito Psiquiatria e receba todas as orientações para superar essa condição.

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7 de novembro de 2023