FAQ

Essas são perguntas frequentes de pacientes sobre psiquiatria e atendimento psiquiátrico. Se você tiver outras dúvidas sobre saúde mental em geral ou sobre quadros específicos, entre em contato.

Psiquiatra é um médico, que cuida da saúde mental, prescrevendo medicação e orientado sobre as terapias a serem indicadas. O ideal é que o paciente não chegue ao estado de procurar um psiquiatra, e que possa cuidar da sua saúde mental com mudanças comportamentais e terapias.


No entanto, em alguns casos, devido mudanças repentinas ou agudas da vida, ou devido a persistência da não solução de um problema, o paciente pode vir a necessitar de um tratamento medicamentoso para amenizar o sofrimento e recuperar o seu bom funcionamento.

A consulta psiquiátrica, em geral, tem uma duração maior que uma consulta médica de outra especialidade. Na primeira consulta, é realizada uma anamnese completa, através de um histórico detalhado.

Entre outras informações, são coletados dados pessoais, presença de quadros clínicos, medicações em uso e ja utilizadas, histórico familiar e pessoal. Muitas vezes, são solicitados exames complementares. O diagnóstico é realizado, em geral, em uma ou duas consultas psiquiátricas.

Nas consultas subsequentes, a duração também é maior que de uma consulta de retorno em outras especialidades. Isso porque é necessário avaliar de forma mais completa possível como foi o impacto do tratamento na vida social, profissional, pessoal e familiar do paciente, os efeitos colaterais e o tamanho da melhora, assim como planejar as próximas etapas do tratamento.

Quando você está com alguma dor psíquica ou não conseguiu manter a sua saúde mental, a primeira recomendação é procurar um terapeuta, e se infelizmente o caso for mais agudo ou intenso, e que precise de um tratamento mais incisivo, se recomenda a procurar um psiquiatra.
Obviamente existem quadros como Esquizofrenia ou Transtorno Afetivo Bipolar nos quais o tratamento é mais medicamentosos do que psicodinâmico.


Mas o mais importante é, procure ajuda, e os profissionais irão te direcionar para a melhor forma de recuperação.

O momento para buscar ajuda profissional é quando há o reconhecimento de sofrimento emocional persistente, o qual passa a comprometer a funcionalidade e produtividade da pessoa que sofre. Esse estado acaba afetando vários aspectos de sua vida, tais como saúde, trabalho, relacionamentos familiares e sociais.


Mas, no geral, psicoterapia é algo que recomendamos para todo mundo, independente se está com algum problema ou não.

Ter um autoconhecimento é fundamental não só para a manutenção da sua saúde mental, mas também para ser mais íntegro com a sua vida e seus ideais.

Procure um psiquiatra sempre que tiver dúvidas se o que está sentindo é algo patológico ou não.
Independente se vai ou não ser receitada uma medicação, ou se vai ser encaminhado para psicoterapia, é importante ter informações claras a respeito do que está sentindo, para não chegar a conclusões absurdas que a internet oferece, e é importante ter um direcionamento do que fazer para manter a sua saúde mental.


Não procure o psiquiatra somente quando está em crise, o melhor é procurar ajuda antes de chegar a esse ponto.

Fale abertamente o que você sente que está acontecendo com você, mesmo os pequenos detalhes.

No entanto, se você não consegue falar sobre as suas dores ou sintomas, fique tranquilo, o psiquiatra saberá direcionar a conversa e mesmo você não falando muito, irá conseguir fazer a anamnese pela sua expressão, fala, semblante, etc.

O diagnóstico é sempre feita de forma clínica através de anamnese, e existem exames clínicos como testes e escalas e exames laboratoriais como teste genético ou dosagem de serotonina, mas todos eles servem somente para auxiliar no diagnóstico e tratamento, e não para realizar o diagnóstico por si.

Os medicamentos psiquiátricos na maioria deles não viciam, principalmente as medicações utilizadas para o tratamento. No entanto, existe uma classe de medicação utilizada somente para amenizar a crise momentânea, que são os Benzodiazepínicos como Clonazepam ou Diazepam, que podem levar ao vício se utilizadas de forma incorreta. Essas medicações são administradas somente se necessário e não deve ser tomada de forma contínua sem a orientação precisa do seu psiquiatra.

Sim, sentir ansiedade é normal em todo ser humano. Ele é um sentimento muito útil para perceber que algo não está de acordo ou algo não está no equilíbrio. No entanto, a ansiedade pode se tornar patológica quando não bem resolvida, e gerar crise de Pânico, Burn out, ou levar a Transtorno de Ansiedade Generalizada.


Para entender melhor sobre o Transtorno de Ansiedade Generalizada, entre na ala tratamento.

A depressão, assim como a maioria dos quadros psiquiátricos, possui sim um componente genético. Estudos apontam que parentes de primeiro grau de indivíduos com transtorno depressivo apresentam duas a três vezes mais chances de terem um quadro depressivo do que a população geral. Mas apesar de haver esse componente genético, existem outros fatores que contribuem para o desenvolvimento ou não do quadro de depressão como eventos da primeira infância, estrutura familiar, algumas doenças clínicas e presença de estressores ambientais, entre outros.

Assim, a avaliação de um especialista seria a melhor forma de avaliar os fatores envolvidos e decider as melhores opções terapeuticas.

Tristeza é um sentimento que todos nós sentimos em situações difíceis, como na perda de alguém querido. Já o transtorno depressivo é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas que, além do sentimento de tristeza, engloba sintomas cognitivos (alterações de memória e concentração), alterações de funções vitais como sono e apetite, diminuição da capacidade de sentir prazer e da motivação para se envolver em diversas atividades e pode, em alguns casos, levar o indivíduo a apresentar pensamentos relacionados à própria morte. A tristeza não precisa de tratamento, já o quadro depressivo sim.

Em primeiro lugar, você faz terapia?
Se sim, você já deu um grande passo. O exemplo é a melhor maneira de ajudar o outro a crescer.
Se não está fazendo terapia, responda primeiro essas perguntas: Será que você está mais incomodado com o problema do outro do que realmente deveria estar? Será que você está fugindo dos seus problemas para resolver o dos outros? Será que você não poderia ajudá-lo de outra forma ao invés de empurrá-lo a um tratamento que você acha o ideal?
Respondido essas perguntas, para sugerir alguém a fazer terapia basta conversar a respeito abertamente.
O que não pode é obrigar o outro a fazer terapia.

A receita é simples e fácil, mas o difícil é colocar em prática e mais difícil ainda é manter a prática.
O importante é sempre ter em mente o equilíbrio do corpo, da mente e do lado espiritual.
O equilíbrio se adquire diminuindo a entrada de estresse e aumentando a válvula de escape. Para quem tem dificuldade de desabafar, tem a opção de realizar atividades físicas como luta ou atividades artísticas para dar vasão a parte emocional, além de ir a terapia, é claro.
Mas o jeito mais fácil de manter a saúde mental é lembrar de VOCÊ todos os dias. Priorizando VOCÊ/sua saúde mental, o resto vem naturalmente.